terça-feira, 16 de novembro de 2010

Homenagem a José Saramago no 88º Aniversário do seu nascimento

José Saramago, Prémio Mobel da Literatura 1998
http://hangover80.wordpress.com
Comemorações
Em várias localidades portuguesas e estrangeiras recorda-se hoje José Saramago, no 88.º Aniversário do seu nascimento e decorridos perto de dois meses da sua morte. As comemorações adoptam como lema “Novembro, mês de Saramago” e têm como pontos altos a inauguração de uma sala com o seu nome na Biblioteca Municipal de Lisboa do Palácio de Galveias e a antestreia, às 22:00 no Cinema S. Jorge em Lisboa, de “José e Pilar”, que é um documentário realizado por José Gonçalves Mendes sobre a vida do Nobel da Literatura e da viúva Pilar del Río.
Fonte: Correio da Manhã, 16 de Novembro de 2010

Biografia
José Saramago - filho e neto de camponeses - nasceu na aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, ao sul de Portugal, no dia 16 de novembro de 1922, ainda que os registros oficiais mencionem como data de nascimento o dia 18.
Seus pais mudaram para a capital, Lisboa, quando Saramago ainda não havia completado dois anos. Portanto, a maior parte da sua vida decorreu nessa que é uma das mais importantes cidades europeias, embora até o início da idade adulta passasse períodos numerosos e prolongados em sua aldeia natal.
Autodidata, chegou a fazer estudos secundários que, por dificuldades econômicas, não prosseguiu. Seu primeiro emprego foi como serralheiro, tendo exercido depois diversas profissões: desenhista, funcionário da saúde e da previdência social e tradutor.
Iniciou sua atividade literária em 1947, com o romance Terra do Pecado, só voltando a publicar (um livro de poemas) em 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu as funções de gerente de produção e editor de literatura. Também foi crítico literário da revista Seara Nova.
Em 1972 e 1973 fez parte da redação do jornal Diário de Lisboa, onde foi comentarista político, tendo também coordenado, durante cerca de um ano, o suplemento cultural desse vespertino.
Em 1975, tornou-se diretor-adjunto do jornal Diário de Notícias. Acuado pela ditadura de Salazar, a partir de 1976 passou a viver de seus escritos, inicialmente como tradutor, depois como autor. Saramago também participou da primeira Direção da Associação Portuguesa de Escritores e foi, de 1985 a 1994, presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores.
Prêmio Nobel de Literatura: Saramago era um autor prolífico. Além de romances, publicou diários, contos, peças teatrais, crônicas e poemas. Em 1980, alcança notoriedade com o livro Levantado do Chão. Outro romance, Memorial do Convento repetiria, dois anos depois, o mesmo sucesso.
Em 1991, publica O Evangelho Segundo Jesus Cristo, livro censurado pelo governo português - o que leva Saramago a exilar-se em Lanzarote, nas Ilhas Canárias (Espanha), onde viveu até sua morte.
Primeiro autor de língua portuguesa a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 1998, Saramago foi considerado, pelo crítico Harold Bloom, como "o escritor de romances mais dotado de talento dos que seguem com vida, um dos últimos titãs de um gênero em vias de extinção".
Entre seus outros livros estão os romances O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984), A Jangada de Pedra (1986), Ensaio sobre a Cegueira (1995, adaptado para o cinema pelo diretor brasileiro Fernando Meirelles), Todos os Nomes (1997) e O Homem Duplicado (2002). Deve-se citar também a peça teatral In Nomine Dei (1993) e os dois volumes de diários recolhidos nos Cadernos de Lanzarote (1994-7).
Em janeiro de 2010, Saramago relançou o livro A Jangada de Pedra, que teve toda a renda da edição revertida para as vítimas do terramoto no Haiti.
Casado com a jornalista espanhola Pilar Del Rio em segundas núpcias, Saramago deixou uma filha (do primeiro casamento) e dois netos. "Comunista hormonal", como ele mesmo se classificou, Saramago faleceu aos 87 anos.

Folha de S. Paulo; El País, 18/06/2010 in
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u106.jhtm


José Saramago na TV



José Saramago na BD

Trata-se de alguns desenhos de Jorge Miguel, publicados no seu blogue pessoal e que fazem parte do livro “Chamo-me... José Saramago”, mais um do álbum "Chamo-me" da Didactica Editora, com texto de Cidália Fernandes e ilustrações daquele desenhador.  Transcrevemos também do Gio (Jorge Miguel) alguns comentários pessoais de bom humor à mistura, exclusivos para o blogue que achámos interessantes.

Muitas famílias têm alcunhas, sobretudo nas aldeias. "Saramago" era a alcunha da família Sousa na povoação da Azinhaga. Assim o funcionário do registo civil que num certo dia estava com os copos decidiu rebaptizar o petiz; Ficou José de Sousa Saramago. O pai é que não achou graça nenhuma e acabou mais tarde por adoptar oficialmente a alcunha com medo que pensassem que o filho não era dele. Ai aquele tinto do Ribatejo!



- Olha ali na televisão o nosso Zezinho aqui da Azinhaga!
- Vê lá tu! Na televisão! Achas que isto também está a passar em Santarém?
- Em Santarém? Ó mulher! Isto até em Lisboa estão a ver!



Os escritores que mais influenciaram o escritor ribatejano, listados por ele próprio; São eles Camões, o padre Vieira, Eça de Queirós, Raul Brandão, e Fernando Pessoa.

In http://faltaapagarolapis.blogspot.com/

Esta é a  capa do Livro, que recomendamos aos nossos leitores.

Pode ser  adquirido AQUI.

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