Por Leonel Salvado
“Homem de Deus em favor dos Homens”, como lhe chamou o reverendo Padre Jorge Fernandes numa mensagem de sentida homenagem publicada no seu blogue por ocasião do 28.º aniversário da sua morte, o Padre Manuel Torrão Mesquita, nascido em Vilarandelo em 29 de Março de 1911, é mais um digno membro da nossa “Galeria de Notáveis”. Embora já existisse uma rua com o seu nome, no dia em que se celebrou o Corpo de Deus, em 23 de Junho de 2011, foi realizada uma cerimónia em homenagem a este “Padre dos pobres” ou “Pároco dos oprimidos e necessitados”, mais dois epítetos que lhe são apostos, cerimónia essa que contou com a presença dos mais altos representantes de várias instituições laicas e eclesiásticas, designadamente o Governador Civil de Vila Real, Alexandre Chaves, o Presidente da Câmara Municipal de Valpaços, Sr. Eng.º Francisco Tavares, o vice-presidente, Amílcar Almeida, o actual pároco de Valpaços, Padre Manuel Alves e Fernando Ribeiro, da Fraternidade Nuno Álvares, bem como o irmão mais novo do homenageado, Augusto Mesquita. A assinalar este grandioso gesto de homenagem a uma das mais saudadas e queridas figuras do concelho de Valpaços foi finalmente inaugurado um jardim e descerrado o monumento em sua memória, constituído pelo respectivo busto e um letreiro invocativo dos seus memoráveis atributos.
Padre Manuel Torrão Mesquita | Foto Base: obtida em O Arauto de Vilarandelo
(adaptado) | moldura: http://www.ruadireita.com
Fazendo jus ao título sob o qual esta efeméride foi precedida por uma louvável reportagem, também ela invocativa da memória do Padre Manuel Torrão Mesquita, da autoria de António José Garcia Ferreira e Normando Alves, publicada no Arauto de Vilarandelo, “Recordar é Viver”, só quem, na realidade, as pessoas que com ele «conviveram muito de perto, em circunstâncias diferentes» poderão recordar e proporcionar um melhor conhecimento da sua personalidade e do seu carácter. O nosso contributo relativamente à divulgação da biografia do Padre Manuel Torrão Mesquita limitar-se-á à transcrição da maior parte deste documento a que reconheço bastante credibilidade.
RECORDAR É VIVER
Homenagem ao Manuel Torrão Mesquita
Por: António José Garcia Ferreira | Normando Alves
Ilustre conterrâneo, nascido a 29 de Março de 1911 e como muitos outros, filho de gente simples, que desenvolvia, como tantos outros casais, uma actividade ligada à agricultura. Deste casal em concreto, António dos Santos Torrão Mesquita e Josefa de Almeida Mesquita, nasceram sete filhos, situação de família alargada, muito normal nos tempos de então. Esforçaram-se estes pais por aos filhos um futuro, que não passasse por uma agricultura que era pouco mais que de subsistência. Assim o Manuel, feita a 4.ª classe, pelas mãos da ilustre professora D. Amélia Castelo, rumou ao seminário conciliar de Braga. Aluno aplicado, terminou o seu curso de sacerdote e celebrou “missa nova” na igreja matriz da nossa freguesia a 12 de Julho de 1936.
A sua actividade sacerdotal desenvolveu-se pelas paróquias de Valpaços, Chaves de Vilarandelo, onde chegou em Outubro de 1962, tendo abandonado a actividade em 1978. Morreu a 21 de Outubro de 1982 e encontra-se sepultado no cemitério da nossa Vila.
Dada a sua dinâmica, em todas as paróquias desenvolveu obras de elevado mérito, nomeadamente, na área social, de apoio aos mais desfavorecidos e aos mais jovens.
Neste pormenor a ele se deve a criação do grupo de escuteiros de Valpaços. Em Chaves pôs em funcionamento uma cantina para “matar a fome” aos mais pobres. Em Vilarandelo, foi elemento importante na prossecução dos objectivos subjacentes à reactivação da Casa do Povo, que havia acontecido em 1960, ao lado da direcção presidida por José Ribeirinha Machado, ainda no tempo da “sopa dos pobres”. Foi o obreiro da construção da residência paroquial pois, com uma visão de futuro dizia, “sem residência paroquial a nossa terra sujeita-se a ficar sem padre” e tal teria, garantidamente acontecido. Para a concretização desta obra, teve o ápio do povo, residente e ausente, e neste âmbito deslocou-se a terras africanas para angariação de fundos. Também o grupo de jovens estudantes da época, anos sessenta (geração de garra), levaram acena um espectáculo de teatro no salão da Casa do Povo cuja receita se destinou a apoiar a construção da residência paroquial.
O Padre Manuel tinha com os jovens uma relação fantástica e o seu sacerdócio era especial, muito cativante, nada fundamentalista, muito compreensivo.
Para um melhor conhecimento da personalidade e carácter do Padre Manuel publicamos três testemunhos de pessoas que com ele conviveram muito de perto, em circunstâncias diferentes; Falamos do Dr. Coronel Américo Garcia, do Dr. Francisco Taveira e do Padre Delmino […] .
Testemunho de Américo Garcia
Algumas de tantas memórias. A primeira lembrança do meu padrinho situa-se pelos meus cinco, seis anos, quando ele passava a alta velocidade na sua potente e enorme mota pela nossa aldeia e despertava em mim um enorme sentimento de orgulho! E dizia para os meus amiguitos: “lá vai o meu padrinho!”. Era assim naquela época, o P. Mesquita deslocava-se entre as suas paróquias (Valpaços, Poçacos e Valverde) e também para outras freguesias se solicitado a colaborar em qualquer acto de culto.
Não muito tempo depois, tive poucas dúvidas sobre as características da dita mota: potente, testemunhas credenciadas afirmam que não, enorme, relativamente ao meu tamanho, alta velocidade, talvez para a época… e ruidosa, com certeza, mas isso era sinónimo e cansaço, rugido da máquina que estava a fazer um grande esforço para se manter no activo!
O meu testemunho e as recordações deste homem maravilhoso acompanham, de certa forma, grande parte da minha vida, pelo que terei de pedir desculpa aos meus leitores pelo meu envolvimento em alguns episódios; mas pareceu-me a maneira mais sincera de descrever o que sinto.
Em 1948, após fazer a 4.ª classe, que na altura era o grau de ensino a que a esmagadora maioria dos portugueses podia aspirar, os meus pais foram incentivados a permitirem que continuasse os estudos. A rede escolar na época era limitada e muito dispendiosa, pelo que Seminário era a alternativa possível.
Até que, em Janeiro de 1951, com treze anos acabados de fazer e, perante a desconfiança de expulsão do Seminário (não sei se infundada), decidi que não lhes daria essa satisfação: iludi a vigilância dos prefeitos (padres que asseguravam a disciplina) e fugi!
Em Valpaços, o meu padrinho aguardava-me com preocupação: “No Seminário estão muito aflitos, pois não sabem do teu paradeiro! Telefonaram-me para voltares; tratou-se dum mal-entendido!” Mas eu tinha saboreado a sensação da liberdade, quando saltei as grades do Seminário e não ia larga-la mais da mão: Nem que arriscasse tudo! “Mas eu não volto para o Seminário!” Em momentos cruciais da nossa vida, a presença duma pessoa tolerante e compreensiva, como era o meu padrinho, com capacidade para lidar com a ansiedade e expectativas dos jovens, pode definir-nos o futuro. E foi o que aconteceu comigo.
O P. Mesquita tinha um dom especial para compreender a juventude; a obra que desenvolveu para ocupar os seus tempos livres, fortalecer os laços de solidariedade, responsabilidade e força de carácter foi extraordinária e perdurou. Ainda hoje é recordado com emoção por todos os que tiveram o privilégio de o ter como mentor e exemplo!
A transferência para Chaves não alterou a vida e atitude do P. Mesquita, perante os que o rodeavam; passou a dispor de menos tempo para si, pois as exigências duma comunidade bastante maior a isso obrigavam. No entanto, não prescindia de hábitos que eram mal vistos pelas autoridades mais conservadoras da diocese; ia, depois do almoço, tomar o café num lugar público, e tinha sempre tempo para conversar com os seus amigos, enquanto desfrutava destes períodos de descontracção.
Quando eu vinha de férias, já adolescente, passava sempre um ou dois dias com ele em Chaves, pois a sua companhia era um prazer e a abordagem dos temas mais difíceis tornava-se simples: se quisermos simplificar, digamos, que a confissão, pelo menos para mim, consistia em manter uma conversa com o meu padrinho, nas ruas da cidade, dando-nos a sensação de que dispunha para nós de todo o tempo do mundo. Deus não era apresentado como ameaçador, mas compreensivo e ciente das nossas fragilidades. “Não há mérito para quem, naturalmente, não peca e está isento de tentações.” Esta abordagem, para um jovem que tinha iniciado a sua educação religiosa no Seminário, com confissão semanal obrigatória era uma janela de esperança e optimismo!
O P. Mesquita viajava muito. Com o dinheiro que tinha, isto é, pouco; aproveitava todas as oportunidades que a limitação imposta pelas suas obrigações paroquiais lhe impunha; tanto podia ter acesso a uma viagem com alguma comodidade, como se sujeitava a condições bastante precárias, como campismo (só me ocorre o campismo selvagem) e peregrinações em autocarros sem hotéis marcados… Mas das suas viagens tinha que retirar sempre algum enriquecimento. E falava delas com entusiasmo contagiante. Creio que incutiu aos que com ele conviveram o permanente desejo de conhecer novos horizontes!
Intrigas e conflito de interesses no seio da diocese, conduziram a disputas de poder, susceptíveis de arrastar mesmo aqueles para quem o poder nada significava, como era o caso do P. Mesquita.
Talvez a transferência para a sua aldeia natal, tivesse uma intenção de castigo. Mas, para uma pessoa que estava bem com a sua consciência, com uma vincada noção da missão que lhe era destinada, não havia lugar para sentimentos de desilusão ou revolta; a sua conduta estava acima de conflitos menores.
Na sua aldeia natal encontrou paz e amizade; teve mais tempo para a família, para os muitos amigos e conterrâneos. Não desistiu de viajar, mas agora as idas ao estrangeiro raramente acontecia; aproveitou todo o tempo para comungar com aqueles que sempre estiveram próximos de si.
Lisboa era o destino frequente do P. Mesquita. No entanto, nesta fase da sua vida, as visitas à capital, onde residiam três dos seus seis irmãos tornaram-se mais regulares e, penso eu, mais carregadas de significado. Havia que elaborar um rigoroso calendário da sua estadia, pois ninguém prescindia da sua presença. A visita a casa de cada um dos irmãos transformava-se numa verdadeira romaria! Todos queriam estar presentes; iam todos a casa de todos. Estes encontros com a família em Lisboa, proporcionavam momentos alegres e divertidos, uma autêntica comunhão de sentimentos que todos recordavam a pensar na sua repetição no mais breve prazo.
Nos intervalos deste apertado calendários, pedia para ir aos lugares mais típicos e castiços de Lisboa: lugares onde se encontravam realmente as pessoas. Sentia-se à vontade a conversar com os frequentadores habituais duma taberna; ouvia as suas ideias, trocava com eles opiniões, ria-se com as suas piadas, apercebia-se das suas alegrias ou tristezas.
Em Vilarandelo, agora como pároco, mantinha longas conversas com uma alma gémea, também conterrâneo, o Dr. Olímpio Seca. Como era possível que duas pessoas com crenças tão diferentes mantivessem conversas intermináveis sobre os mais variados termos? Os vilarandelenses conhecem muito bem as semelhanças entre estes dois homens: ambos médicos (um do corpo, outro da alma) desprendidos dos bens materiais, preocupados com o seu semelhante.
Decorria o ano de 1975 e, como a geração um pouco mais velha se recorda, a política nacional corria sem rumo à vista. O então chamado PREC (Processo Revolucionário em Curso), conduziu a mais uma conversa infindável entre os dois; o tema era controverso e não se vislumbrava qualquer conclusão (muito menos optimista). O P. Mesquita, a dada altura e já sem esperança de remédio para o país, rematou: “Oh, doutor, nós éramos capazes de ser felizes se adquiríssemos um rebanho de ovelhas e passássemos a viver na serra com o produto do nosso pastoreio!” Ao que o Dr. Olímpio respondeu: “Talvez não fosse má ideia, padre. Vamos pensar nisso!”
Testemunho do Padre Delmino
PADRE MESQUITA.
É sempre com muita saudade que eu recordo este meu grande amigo e admirador. Depois de ter estado em Valpaços, foi colocado como pároco de Chaves. Chamou-me para colaborador da paróquia visto que eu tinha acabado o meu curso teológico no Seminário de Vila Real com 22 anos e só podíamos ordenar-nos sacerdotes aos 24 anos.
Trabalhei na Catequese, na música litúrgica, num grupo da JOC e noutras actividades da Paróquia até ser ordenado sacerdote o que aconteceu passado um ano.
Trabalhei na preparação da Missão que decorreu durante 3 anos e foi levada a cabo pelos sacerdotes capuchinhos sob a orientação do grande Mata Mourisca que depois foi bispo de Uíge em Angola.
Com o P. Mesquita aprendi a ser padre. Nunca me esquecerei da Cantina Paroquial onde iam comer mais de 300 crianças das escolas primárias onde nós íamos assistir muitas vezes, sendo as refeições servidas pelas Senhoras da cidade que voluntariamente prestavam o seu trabalho.
Nunca poderei esquecer a sua dedicação à Paróquia visto que todos os dias estava no seu Cartório Paroquial onde recebia as várias pessoas que o procuravam.
À noite, juntamente com os seus 2 coadjutores ia tomar o seu café que ele pagava sempre e onde se encontrava com pessoas da cidade.
Era impressionante o seu desprendimento e a sua atitude pronta quando se apercebia de alguém necessitado. Lembro-me muito bem do seu dinamismo quando, durante uma cheia, foi preciso arranjar dormida e alimentação para muita gente. Quando promoveu a construção de três casas no Bairro Operário para dar a três famílias pobres.
Sempre que havia qualquer festa familiar, ou no canto dos Reis, lá estávamos os Coadjutores, eu e o Padre Alberto Aguieiras, sempre associados aos seus irmãos e sobrinhos comungando o mesmo ideal e vivendo a mesma alegria.
Foi vítima de uma injustiça quando o Sr. Bispo de Vila Real, movido por falsos conselheiros o retirou para Vilarandelo, sua terra natal.
Como, passado um ano, eu fui colocado em Tinhela, colaborei muito com ele em Viarandelo ao serviço de várias actividades paroquiais e na ajuda da construção da residência. Ensaiámos uma opereta que foi representada em vários lugares para angariar fundos para a construção da residência.
Assisti-lhe nos últimos momentos da sua vida juntamente com os velhos amigos, o P. José Ribeirinha e o Dr. Taveira. Ainda me recordo bem da fé e saudade da sua irmã, a tia Marquinhas, quando nesse momento nos pôs a rezar por ele.
Por tudo o que fez de bem ao serviço da Igreja e ao serviço dos outros, pelo bom exemplo que me deixou pelo bom exemplo de entrega aos Paroquianos, aqui deixo expresso o meu agradecimento. Que o Senhor a quem serviu o tenha lá no reino da sua glória.
Testemunho de Francisco A. Taveira Ferreira, Médico – Cirurgião
Quis a vida e o destino que conhecesse o Padre Manuel Torrão Mesquita ainda muito menino na igreja paroquial de Vilarandelo.
Recordar o Homem e o Padre é percorrer a minha própria existência desde o berço até à Universidade.
Quando menino da Escola Primária de Vilarandelo, frequentando os bancos da sala de aula, vi um venerando senhor de batina, o padre que nos ensinava Religião e Moral e muitas regras de cidadania.
Nesse tempo eu não sabia que além da Religião, da Moral e dos bons costumes ele nos ensinava, pelo exemplo e pela palavra, regras de convívio social, regras de cidadania, valores de convivência Humana.
Organizou conjuntamente com a minha madrinha Dr.ª Alcininha, e certamente outras pessoas, um retiro no Pousadouro, [durante] dois dias. Quanta alegria e quanta vivência nesses dias !!
Fui seu acólito, ajudante da Missa, aprendendo a conviver em grupo.
Fui por ele convidado a integrar o Seminário onde só estive 18 meses pois essa não era, claramente, a minha vocação.
Desde a quarta classe insistiu com os meus pais para que fosse estudar e orientou-me para a Telescola, onde outro amigo em sintonia com as suas ideias me orientou pela vida. Foi o Padre Torrão Mesquita que pediu ao Francisco Catumba para permitir que o filho fosse estudar em vez de trabalhar na terra como era norma.
Não possuindo bens de fortuna e vivendo humildemente com fatos comprados em segunda mão, deixando por vezes a própria roupa para os pobres (eram outros tempos!!), deu-me sempre lições de trabalho, organização e perspectiva de futuro.
Na Telescola, que frequentei sem pagar propinas e sem pagar Livros, também aí estavam o dedo do Padre e do Professor Ribeirinha.
No que seria hoje o sétimo ano, indicou-me o Seminário como forma de continuar a estudar.
Abandonado o seminário fui para o Colégio Privado de Valpaços, pertença da amara Municipal – mais uma cunha do Padre ao então Presidente, Dr. Sequeira da Mota.
Foi-me atribuída Bolsa de mérito e lá continuou o padre a empurrar.
Quando terminei o nono ano foi comigo para que tivesse emprego em Valpaços.
Sonhava eu muito alto e queria ser Médico.
O Padre sorriu, mas sempre me disse que se vai onde se quer ir com esforço, trabalho e dedicação.
Já na Universidade, ele com o peso da idade e eu preocupado com o início de vida, faltei aos festejos dos seus anos.
-“Então não tiveste tempo para me visitar?”
-Sabe, Padre, estou muito ocupado. A vida é muito exigente e agora está bastante mal.
- “Olha rapaz, não te deixes agarrar pela vida. Mal está ela desde que fui para a Escola.”
Estávamos em 1982 e iniciara a Escola uns sessenta anos antes. Que diria hoje ?
- Diria exactamente o mesmo.
Quem era o padre Torrão Mesquita?
Um homem nascido em Vilarandelo, pároco de Chaves, de Valpaços e da sua Terra Vilarandelo, professor, amigo e conselheiro, atento e disponível.
Para mim foi um mestre de viver e levar a vida.
Na fase em que já estava doente, pude acompanhá-lo ao Médico no Porto e mantinha a mesma serenidade com que me dizia pelos meus dez anos:
- “Não te deixes levar. A vida é muito exigente mas sempre premeia quem é justo, diz a verdade tem conduta correcta.”
Dos princípios de vida que defendia e pelos quais pautava a sua existência, deixou rastos nos que com ele privaram e tiveram oportunidade de conviver.
Recordar é rever, é viver de novo.
Para ele uma imensa gratidão, pelo que me ensinou, pelo que aprendi sem mo ter ensinado, pela imagem positiva que deixou e acima de tudo pelo espaço na mente e na alma que construiu.
Pessoalmente desejo-lhe eterno descanso eterno no seio de Quem serviu toda a sua vida.
Perante este Homem e a sua Figura, independentemente da posição do corpo, a Alma fica de joelhos.
Que Deus o tenha a seu lado para felicidade de ambos.
In Arauto de Vilarandelo, edição Junho de 2011
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