Infelizmente, hesitámos durante cerca de um mês perante a decisão de publicarmos aqui no Clube de História de Valpaços mais esta "Notícias com História" relativa a Lucy. Para nossa surpresa porque que seria certamente incentivadora do entusiasmo dos nossos visitantes que eventualmente assistam a programa de José Carlos Malato e que suponho intitular-se "Quem quer ser Milionário", uma das questões cruciais do programa reportava-se à nossa amiga Lucy, e foi justamente esta: Segundo as descobertas científicas mais recentes - Já caminhava erecta sobre os dois pés! Ainda que tardiamente, aqui deixamos a reportagem sobre esta mais recente revelação científica relativa ao Autrolapithecus afarensis, isto é à espécie familiar de Lucy.
Australopithecus afarensis tinha o pé arqueadoCiênciaHoje | 2011-02-11
Um osso de um pé de uma espécie de hominídeo de há 3,2 milhões de anos, à qual pertencia a famosa Lucy, uma antepassada do Homo sapiens, revela que a espécie andava bem sobre as pernas. Os resultados da descoberta são publicados hoje, na revista «Science».
Um trabalho de investigadores norte-americanos cita a forma de um osso do pé fossilizado encontrado na Etiópia demonstra que os australopithecus afarensis tinham os pés arqueados como o homem moderno. O osso descoberto, em Hadar, é um metatarso, parte do pé situada entre o tarso e o dedo.
Um trabalho de investigadores norte-americanos cita a forma de um osso do pé fossilizado encontrado na Etiópia demonstra que os australopithecus afarensis tinham os pés arqueados como o homem moderno. O osso descoberto, em Hadar, é um metatarso, parte do pé situada entre o tarso e o dedo.
Para um dos autores da investigação, o paleontólogo William Kimbel, "o desenvolvimento de um pé arqueado assinala uma mudança fundamental na evolução da condição humana", já que representa "o desaparecimento da capacidade de uso do dedo grande do pé" por parte dos australopithecus afarensis para"se pendurarem nos ramos".
"O que indica que tinham finalmente abandonado a vida nas árvores para viver no solo", sustentou. Com um pé arqueado, os australopithecus afarensis podiam, sem problemas, explorar o campo e deixar a floresta em busca de alimento.
O Australopithecus afarensis viveu na África há mais de três milhões de anos e tinha cérebros menores e mandíbulas mais fortes que o homem moderno. Antes deles, registos fósseis revelaram que no Quénia e na Etiópia viveu o Australopithecus anamensis, há 4,2 milhões de anos.
"O que indica que tinham finalmente abandonado a vida nas árvores para viver no solo", sustentou. Com um pé arqueado, os australopithecus afarensis podiam, sem problemas, explorar o campo e deixar a floresta em busca de alimento.
O Australopithecus afarensis viveu na África há mais de três milhões de anos e tinha cérebros menores e mandíbulas mais fortes que o homem moderno. Antes deles, registos fósseis revelaram que no Quénia e na Etiópia viveu o Australopithecus anamensis, há 4,2 milhões de anos.
Ainda anteriormente, o Ardipithecus ramidus, o mais antigo ancestral humano, vivia da Etiópia há 4,4 milhões de anos. Embora as espécies fossem bípedes, passavam a maior parte do tempo em árvores e os seus pés ainda tinham características mais semelhantes aos dos primatas como os chimpanzés.
In Ciência Hoje | http://www.cienciahoje.pt
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