terça-feira, 2 de março de 2010

Património edificado - arquitectura religiosa

Está já em preparação uma primeira incursão pela descoberta e divulgação do Património edificado, que neste caso se refere à arquitectura religiosa do concelho.

A primeira experiência manifestar-se-á sob a forma de um panfleto, com o título à Descoberta do Património, que reúne informações sobre os exemplos mais destacados do património edificado religioso do concelho de Valpaços que são os monumentos desta natureza classificados como imóveis de interesse público (IIP) ou os que se encontram em vias de classificação. No panfleto, dedobrável em três colunas com verso e reverso, constarão dos dados de interesse para os eventuais visitantes, tais como a localização, a distância relativamente a Valpaços, o tipo de protecção/classificação, a cronologia e o contexto monográfico.



O mesmo panfleto será acompanhado com folhetos relativos a cada imóvel, com a respectiva descrição e imagens, bem como os possíveis contactos e recursos para eventuais visitas ou estudo. Vamos deixar aqui o teor do panfleto, bem como dos folhetos que o compõem.


À descoberta do Património

Este primeiro panfleto destina-se a servir de modelo a posteriores acções de divulgação ou poderá servir de guião para posteriores visitas de estudo que o Clube de História venha a organizar com o patrocínio de outras instituições da comunidade.


Destacamos neste primeiro panfleto apenas os exemplos de património edificado religioso que foram classificados como IMÓVEIS DE INTERESSE PÚBLICO (IIP) ou que se encontrem em vias de classificação e que são, aliás, os mais conhecidos e de melhor acessibilidade.


FREGUESIAS SELECCIONADAS
Água Revés, Argeriz, Carrazedo de Montenegro, Poçacos, Santa Valha, S. João da Corveira, Valpaços, Vilarandelo.

1. CAPELA DE SÃO CAETANO.
Localização: Vila Real, Valpaços, Água Revés

Distância de Valpaços: 9 Km

Protecção: em vias de classificação.

Cronologia: 1737



Contexto monográfico: Faz parte integrante do Solar dos Sampaio e Cunha. A paróquia de São Bartolomeu de Água Revez já aparece constituída no século XII, supondo-se que foi um pequeno concelho encravado no termo de Chaves, dispondo de carta de povoação do século XII ou XIII. Recebeu foral doado por D. Manuel a 12 de Novembro de 1516. Manteve-se como vila e sede de concelho até 1836, passando neste ano para o concelho de Carrazedo de Montenegro e, com a extinção deste, em 1853, para o concelho de Valpaços.

Descrição: Capela Barroca de planta longitudinal de nave única, apresentando uma fachada principal delimitada por duas pilastras onde assenta o entablamento, no friso de triglifos e métopas destaca-se, em alto-relevo, a flor-de-lis que alterna com uma flor tipo rosácea. No capitel podemos observar algumas máscaras. A capela é encimada por um frontão interrompido contendo dois pináculos e ao centro observa-se um nicho com a estátua S. Caetano, tendo no topo uma cruz latina. A curiosidade desta capela é o facto de o portal apresentar o mesmo desenho da fachada principal, com elementos similares à fachada destacando-se o brasão de pedra d’armas do doador – Manuel Mariz Sarmento – 1737.


No interior, destaca-se a talha dourada, salientando-se ao alto e no topo do retábulo uma tela representando o Senhor da Cana Verde rodeado por pássaros. O altar-mor é constituído por arquivoltas concêntricas com aduelas radiantes e colunas pseudo-salomónicas sem estrias o que permite acentuar o movimento espiralado. As colunas onde se enrolam motivos florais, têm talha pouco volumosa, e na base observam-se, meninos exóticos adornados com farta plumagem (possível influencia brasileira). No dossel do sacrário encontramos elementos decorativos bem ao estilo joanino, os anjos, festões, plumagens e conchas. Por fim, o coro apresenta uma belíssima varanda de madeira bem trabalhada em forma de adufe.


2. IGREJA MATRIZ DE SÃO MAMEDE.

Localização: Vila Real, Valpaços, Argeriz

Distância de Valpaços: 12 Km

Protecção: não definido

Cronologia: origem de fins séc. XIII/remodelação do séc. XVIII.


Contexto monográfico: É da paróquia de São Mamede de Argeriz que tem como anexas à freguesia as povoações de Ribas, Pereiro, Midões e Vale de Espinho. Argeriz é povoação muito antiga e essa antiguidade surge arqueologicamente atestada, dentro dos limites da freguesia, por vestígios que remontam à época proto-histórica (castro de Ribas), romana e visigótica. O topónimo Argeriz radica na onomástica germânica e o termo Villa Algericii surge em documentos dos séculos XIII e XIV, como nas Inquirições de D. Afonso III e D. Dinis.

Descrição: Igreja de planta rectangular, com nave única e capela quadrangular com torre sineira de dupla arcada rodeada de quatro pináculos e encimada por uma cruz latina com um suporte decorado com enrolamentos.

O portal da fachada principal é encimado por um nicho vazio e a iluminação é feita através de uma fresta e uma janela na parede lateral esquerda e por quatros janelas na parede lateral direita.

O altar-mor encontra-se separado da nave por um arco de volta perfeita, o retábulo é caracterizado pela talha bastante simples. As colunas são lisas e os capitéis decorados com folhagem pouco exuberante. Na nave, observamos quatro capelas, quatro altares de talha e dois púlpitos, de bacia quadrada sobre mísula com pia em forma de concha e máscara.


3. IGREJA MATRIZ DE CARRAZEDO DE MONTENEGRO

Localização: Vila Real, Valpaços, Carrazedo de Montenegro.

Distância de Valpaços: 18 Km

Protecção: IIP, Dec nº 28/82, DR 47 de 26 de Fevereiro de 1982.

Cronologia: Séc. XVI e XVIII (remodelação).


Contexto monográfico: É da paróquia de S. Nicolau de Carrazedo, freguesia constituída ainda pelas povoações anexas de Argemil, Redondelo, Silva, Cubo, Ribeira da Fraga e Avarenta. É paróquia muito antiga, cuja existência e autonomia se atesta em documentos do início da nacionalidade, dos reinados de D. Afonso III e D. Dinis. S. Nicolau de Carrazedo foi reitoria de Mitra e Comenda da ordem de Cristo, com seis curatos anexos: Santa Maria de Émeres, Crasto, Sanfins, Argeriz, Padrela e Curros.

Descrição: Na imponente fachada principal, destacam-se, as duas altas torres sineiras rodeadas por uma balaustrada ladeada por quatro pináculos. Na base observam-se cinco arcos de aresta encimados por medalhões, no arco central encontram-se dois anjos que seguram a coroa real aberta, e uma arcada tripla dá acesso ao interior.

No 1º andar existem cinco janelas, duas com frontão curvo, uma com frontão triangular e uma balaustrada. No 2º andar há três nichos com frontões triangulares, o da direita contém a imagem de Santa Bárbara com dois dos seus atributos: pena de pavão e torre, à esquerda um frade e ao centro não podendo deixar de ser, a imagem de S. Nicolau, padroeiro da igreja vestido de bispo, com mitra e báculo.

O nicho do centro, termina com um frontão quebrado que ostenta a magnífica imagem de S. Francisco Xavier e é rematado por um globo mundo com cordão serpentiforme do qual parte uma cruz.


4. IGREJA DE NOSSA SENHORA DAS NEVES

Localização: Vila Real, Valpaços, Poçacos.

Distância de Valpaços: 4 Km

Protecção: IIP, Dec nº 28/82, DR 47 de 26 de Fevereiro de 1982.

Cronologia: início do século XIX


Contexto monográfico: a paróquia é de povoação antiga, havendo no seu termo vestígios de ocupação da época castreja e romana (a ponte do Arquinho e troços de calçada romana). A povoação é mencionada nas Inquirições de D. Afonso III de 1258. Foi também terra de solares com imponentes edificações brasonadas que hoje se admiram.

Descrição: A Igreja com amplo adro murado é de planta rectangular e de uma só nave. A fachada principal é um magnífico trabalho de cantaria. O portal da fachada principal, rematado por um frontão curvo, é encimado por um nicho que envolve a imagem de Nossa Sra. das Neves em pedra pintada. Do lado esquerdo tem uma janela rectangular rematada por um frontão curvo, do lado direito um relógio cravado na pedra. No topo da fachada, ao centro, o campanário de dois sinos é rematado por dois pináculos que ladeiam um foragéu. No interior, deparamo-nos com notáveis conjuntos de talha dourada. Pode-se ainda destacar a cobertura da capela – mor em caixotões com pinturas. A riqueza do retábulo da capela – mor é bem ao estilo barroco, a talha dourada do altar-mor e dos laterais é prova disso. O sacrário é decorado com enrolamentos de meninos e pássaros. No trono alto e piramidal, anjos alados pontuam uma decoração sem grande relevo. As colunas colossais estão decoradas com vides, cachos de uvas, pássaros e meninos. Nos altares laterais, as arquivoltas não ligam às colunas e a decoração de sabor rocócó é definida por dois filetes lisos e preenchida com pintura marmoreada. Os lóbulos da arquivolta apelam para o neo-manuelino com a exuberância de formas e uma forte interpretação naturalista-simbólica de temas originais, aqui definido por, grinaldas e flores feitas à parte e colocadas à pilastra sobre pintura fingida. No altar do Sagrado Coração de Jesus o retábulo é de sabor rocócó, a pintura realça-se e a talha fica para segundo plano. Nas colunas de altura desigual e fuste liso os apliques de flores seguem a linha rocócó. Este templo, local a visitar, é um excelente exemplo da arquitectura religiosa do XVII.


5. IGREJA MATRIZ DE SANTA VALHA/SANTA EULÁLIA

Localização: Vila Real, Valpaços, Santa Valha.

Distância de Valpaços: 13 Km

Protecção: IIP, Dec nº 45/93, DR 290 de 30 de Novembro de 1993.

Cronologia: meados do séc.XVII.


Contexto monográfico: Pertencem ainda à freguesia as povoações de Calvo (já extinta) e Teixugueiras (convertida em quinta agrícola). A Aldeia é dividida por um ribeiro em dois bairros distintos: O da Madalena, que se crê ter sido o povoado primitivo, cujo nome resulta da arruinada capela de Santa Maria Madalena, seu orago; o bairro do Sobreiro, onde se ergue a igreja matriz, e a capela de São Miguel. Achados arqueológicos autorizam a remontar a antiguidade de Santa Valha às épocas castreja e romana.

Descrição: Inserida numa aldeia onde a traça tradicional e rural ainda é evidente, a igreja paroquial de Santa Valha de planta rectangular é rodeada por um adro murado. Ostenta na frontaria, sobre a porta rectangular, uma rosácea ladeada por dois brasões. No topo da fachada, ao centro, o campanário de dois sinos é rematado por dois pináculos e uma cruz latina. No interior, deparamo-nos com um dos mais notáveis conjuntos de arte sacra do concelho de Valpaços. Destacamos a talha e duas pinturas a óleo sobre a madeira. Uma representa Nossa Senhora do Desterro, talvez do séc. XVII, e outra, provavelmente do mesmo pintor, de S. João Evangelista. O altar – mor de estilo joanino final, em trânsito para o rocócó de que aliás apresenta alguns elementos, anjos tocheiros de grande qualidade artística assentes num pedestal, decoram e ladeiam altar-mor. O trono, e o sacrário são de estilo rocócó, bem como a pintura e a decoração da talha. Dois pares de colunas apresentam decoração vegetalista. As colunas extremas de fuste liso são ornamentadas com motivos concheados assimétricos. O desenho ondulante do alçado é rematado com querubins que servem de enquadramento à pomba do Espírito Santo. A nave da igreja, do lado dos evangelhos, abre-se para a capela de Sto. Cristo com a seguinte inscrição, datada de 1722: “esta capela mandou fazer à sua custa Hierónimo de Morais Castro Soto Maior”. O retábulo contém duas colunas pseudo-salamonicas, a primeira com meninos, parras e uvas, e a segunda canelada, com meninos, pássaros e folhagens, correspondendo a arquivolta. As aduelas da arquivolta são decoradas com cabeças de menino. O friso é preenchido com cabeças de anjo. As pilastras têm cariátides, possivelmente alguma influência do estilo maneirista. Realçamos ainda, as magnificas esculturas do frágil Ecce Homo e do Senhor dos Passos.


6. IGREJA MATRIZ DE S. JOÃO DA CORVEIRA

Localização: Vila Real, Valpaços, S. João da Corveira.

Distância de Valpaços: 19 Km

Protecção: Não definido. Monumento descrito pela DGEMN.

Cronologia: Possível origem medieval, reconstruída no séc. XVII.


Contexto monográfico: Possui seis aldeias anexas: Rio Bom, Sobrado, Junqueira, Vilarinho do Monte, Nozedo e Varges. A igreja da freguesia de S. João Baptista de Corveira era anexa à freguesia de Santa Leocádia do Monte, sendo da apresentação do respectivo Reitor, passando depois a comenda da ordem de Malta no termo de Chaves, pertencendo ao concelho de Carrazedo de Montenegro, transferindo-se para o de Valpaços, com a extinção daquele, por Decreto de 31 de Dezembro de 1853. É povoação antiga, surgindo mencionada em documentação eclesiástica do século XII.

Descrição: Planta longitudinal composta por três naves, capela-mor e sacristia de plantas rectangulares. Fachada principal orientada a O. com empena truncada por campanário de dupla ventana e cornija recta, e pináculos piramidais de remate esférico, nos cunhais. Porta central de lintel recto com frontão triangular encimado por cruz sobre esfera. Na fachada Sul adossa-se, pelo exterior, uma escada de pedra de lanço único de acesso ao coro-alto por porta de lintel recto. Interior de espaço diferenciado, com naves divididas por colunas de tipo toscano, e capela-mor de articulação sublinhada por arco triunfal e degrau. Ocupando o primeiro tramo das naves, coro-alto com balaustrada de madeira, apoiado em pilares de madeira e em duas colunas adossadas que flanqueiam a porta principal. À esquerda, pia baptismal de granito assente em plataforma lajeada. Altares de talha policroma sobre fundo branco, dispostos colateralmente e no topo nas naves laterais. Arco triunfal de volta perfeita, decorado com toro, assente em pilastras com chanfro e imposta moldurada. Retábulo de talha dourada e policroma sobre fundo branco, de tipo tripartido com tribuna, trono ao centro e painéis laterais pintados entre colunas pseudo-salomónicas. Características particulares: Ostenta transformações bem visíveis de um templo de raiz medieval, na silharia, na porta principal refeita com lintel recto e frontão triangular e que deveria ser inicialmente de arco de volta perfeita como as laterais, na capela-mor ampliada (para albergar o retábulo de talha dourada); corpo da sacristia acrescentado e adossada a escada exterior de acesso ao coro. O pináculo do lado S. da fachada principal possui um curioso relógio de sol com representação de uma face humana. A organização interna formando três naves separadas por colunas de tipo toscano, sem arcos, constitui também uma característica pouco frequente neste tipo de igreja.


7. IGREJA MATRIZ DE VALPAÇOS/DE SANTA MARIA MAIOR

Localização: Vila Real, Valpaços, Valpaços.

Protecção: Não definido. Monumento descrito pela DGEMN

Cronologia: Início do século XIX.


Contexto monográfico: A cidade de Valpaços é capital de concelho, por Decreto de 6 de Novembro de 1836, cabeça de comarca, sede de freguesia com o mesmo nome, também designada de paróquia de Santa Maria de Valpaços, tendo coma anexas as povoações de Lagoas, Valverde e Vale de Casas. São da jurisdição do seu vigário as freguesias de Poçacos e Rio Torto. A toponímia atribui a Valpaços origem antiga, sendo de destacar o topónimo arcaico Valpaço-lo-Velho que ainda perdura na tradição popular. Há quem se refira à sua existência já no reinado de D. Sancho I. Contudo, nunca teve foral. Foi elevada à categoria de Vila com o nome de Valpassos por Decreto de 27 de Março de 1861. Finalmente foi elevada a categoria de Cidade por Decreto de 13 de Maio de 1999.

Descrição: Edifício de planta longitudinal de nave única, delimitado exteriormente por pináculos. Os muros encontram-se flanqueados por contrafortes. A fachada encontra-se delimitada por pilastras de ângulo e remata com uma alta e elegante torre sineira. O portal apresenta lintel recto, sendo encimado por um nicho que envolve a imagem da Virgem. A abóbada de granito separa a nave da capela-mor. Tem coro abalaustrado, baptistério e púlpito. O retábulo da capela-mor é do estilo renascença. Para além deste retábulo tem mais quatro laterais. Esta igreja é obra de um mestre pedreiro galego.

INSCRIÇÕES: em cartela sobre o portal: ANNO / DO S(e)N(ho)R / 1808; no relógio de sol colocado sobre a cornija da empena, no lado S.: ANO 'DE' 1807; na fachada lateral E., acima do capitel do cunhal apilastrado da frente, pintada: 1830 (entre dois pés de flor); na moldura do mostrador relógio instalado na fachada principal: 1.851; no retábulo-mor, pintada: RESTAURADA/ OFICINAS / ANTº ALVES, SUC. "FILHOS" / BRAGA / 1980.


8. IGREJA MATRIZ DE VILARANDELO/DE SÃO VICENTE

Localização: Vila Real, Valpaços, Vilarandelo.

Distância de Valpaços: 6 Km

Protecção: IIP, Dec nº 29/84, DR 47 de 26 de Junho.

Cronologia: contrução – séc.XVII ; restauro – séc. XVIII.


Contexto monográfico: É freguesia sem anexas e cujo orago é S. Vicente. Encontram-se no seu termo abundantes vestígios arqueológicos típicos da época castreja e romana, tendo sido nesta época importante local de passagem da rede viária romana. Alguns topónimos, como Muradelha e Cividade apontam no mesmo sentido da antiguidade da ocupação humana da área integrada na freguesia de Vilarandelo. Foi, juntamente com a igreja S. jão Baptista de Corveira, comenda da ordem de Malta.

Descrição: A Igreja Matriz de S. Vicente de planta rectangular, tem na fachada principal um portal em arco de volta redonda encimado por um óculo tipo olho-de-boi. O campanário de duas aberturas remata a fachada, encimado por uma cruz da Ordem de Malta, o que revela a sua presença na região e a sua ligação à construção da igreja. À volta da Igreja encontramos cruzeiros em granito, formando a via-sacra, onde a cruz de Malta está aí também representada, gravada ao centro do cruzeiro. No interior, deparamo-nos com a decoração da talha dourada, azulejos do séc. XVIII e, nas paredes da capela-mor, frescos da 1ª metade do séc. XVIII alusivos à Paixão e Morte de Jesus os quais se encontram repintados a óleo.

A Talha ocupa metade da igreja e, além da capela–mor, percorre o arco cruzeiro e as capelas laterais. No retábulo da capela–mor aparecem os habituais pássaros e uvas do estilo nacional, mas curiosamente aqui não aparecem os meninos.

Por: Leonel Salvado
Fonte: Município de Valpaços http://arquivo.valpacos.pt/

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