Nicolas-Joseph Cugnot, 1765, 1769 ou 1670. O engenheiro militar ao serviço de Luís XV pode ser considerado como um precursor da produção automóvel e qualquer uma daquelas datas como da fase embrionária do nascimento do automóvel. As duas interpretações são aceitáveis, mas, afinal o que Cugnot fez foi criar, um automóvel na mais verdadeira verdadeira acepção da palavra. A «locomotiva» rodoviária melhorada de 1670, que se encontra no Conservatoire National des arts et métiers, em Paris, movia-se pelos seus próprios meios (a vapor), apesar do seu aspecto bizarro e das suas extremamente limitadas performances (4 Km/hora!), mas com uma apreciável capacidade de carga (até 4 toneladas!!).
Em 1771 coube-lhe e à sua máquina fixar mais um marco memorável na História do automóvel – o veículo embateu contra uma parede de tijolos e o evento passou a ser considerado como o primeiro acidente automóvel do mundo. O advento da Revolução francesa não permitiu ao sinistrado engenheiro recompor-se do trauma, nem sequer a pensão de 600 francos anuais que Luís XV entendeu atribuir-lhe, como prémio pelo seu trabalho inovador. Acabou por exilar-se em Bruxelas, regressando a Paris já no final da sua vida, a convite de Napoleão Bonaparte, onde acabou por falecer no dia 2 de Outubro de 1804.
Em 1771 coube-lhe e à sua máquina fixar mais um marco memorável na História do automóvel – o veículo embateu contra uma parede de tijolos e o evento passou a ser considerado como o primeiro acidente automóvel do mundo. O advento da Revolução francesa não permitiu ao sinistrado engenheiro recompor-se do trauma, nem sequer a pensão de 600 francos anuais que Luís XV entendeu atribuir-lhe, como prémio pelo seu trabalho inovador. Acabou por exilar-se em Bruxelas, regressando a Paris já no final da sua vida, a convite de Napoleão Bonaparte, onde acabou por falecer no dia 2 de Outubro de 1804.
Teriam de passar cerca de 80 anos para que o conceito e produção do automóvel renascessem, com outras condições de comodidade, minimização de esforços e rapidez, graças a inovações empreendidas a vários níveis, das quais se destaca a concepção do motor de combustão interna a gasolina, a quatro tempos. Tal veio a suceder em 1885, em Mannheim, na Alemanha, devido ao espírito inventivo de Karl Benz que em 29 de Janeiro desse ano registou a patente do que veio a ser considerado o primeiro automóvel moderno dotado de um motor de explosão interna a gasolina, a quatro tempos (antecipando-se a Gottlieb Daimler, seu futuro sócio, que nesse mesmo ano havia concebido um motor com as mesmas características). Desde então a evolução tecnológica aplicada à produção automóvel acelerou progressivamente até à actualidade.
Imagem: A máquina de Cugnot de 1670 in http://www.sfreinobreza.com/
Para conhecer mais detalhes sobre os primórdios da História do Automóvel, sugerimos a cosulta de A busca pela Sabedoria.
Sem comentários:
Enviar um comentário