Transcrição do texto de Adérito Medeiros Freitas
Recriação gráfica pseudo-faiança de Leonel Salvado
Tema: Dados históricos sobre a freguesia e fontes de Argeriz | Objecto: prato
criação virtual e adaptação: Leonel Salvado
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A - Argeriz
I
Fonte de Mergulho
Tema: Fonte de Meias, em Argeriz | Objecto: prato
Foto – base : Adérito M. Freitas | criação virtual e adaptação: Leonel Salvado
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Localização: Argeriz
Lugar: Fonte de Meias
Altitude: 592 m Longitude: 7º 23’ 09,4 W Latitude: 41º 35’ 425,4’’ N
Ano de construção: Desconhecido
Material de construção: Granito equigranular de grão médio a grosseiro, com moscovite e biotite e nítida alteração química deste último mineral secundário, o que lhe confere uma cor amarelo-acastanhada.
Características gerais: Esta fonte esteve condenada à destruição e tal sentença só não foi cumprida graças à tenaz oposição de alguns habitantes de Argeriz. Da antifa fonte de granito, apenas restam as lajes que limitavam o reservatório bem com as bases das paredes laterais e posterior. Por razões que desconheço, as restantes lajes de granito que formavam o resto da estrutura foram simplesmente retiradas e, em seu lugar, foram construídas paredes e cobertura de tijolos e cimento, originando um conjunto deveras desagradável à vista, dado o seu muito mau gosto […]
A planta, rectangular, mede 1,33 m de comprimento e 1,25 m de largura. O depósito mede 1, 18 m de profundidade porém, como um tubo estabelece a comunicação desta fonte com um tanque de lavar roupa situado a uns 10 m de distância, o nível da água no depósito não ultrapassa os 71 cm. A nascente é local, água formigueira e, outrora, era considerada de boa qualidade. Actualmente só é utilizada para lavar roupa e regadio.
Adérito M. Freitas, Concelho de Valpaços, FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA…, C.M.V., Vol. I, 2005, p. 72.
II
Fonte de Mergulho
criação digital e adaptação: Leonel Salvado
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Localização: Argeriz
Lugar: Fonte do Senhor
Altitude: 585 m Longitude: 7º 23’ 07,2’’ W Latitude: 41º 35’ 20,7’’ N
Ano de construção: 1889 C. M. V.
Material de construção: Granito equigranular de grão médio com moscovite e biotite de cor amarelo-acastanhada devido à alteração química da biotite.
Características gerais: Toda construída em granito, é uma fonte de grandes dimensões relativas. Mede, externamente, 2,06 m de comprimento, 2,75 m de largura frontal e 3,79 m de altura máxima, ao centro e frontalmente. As suas paredes são formadas por lajes paralelepipédicas de granito, justapostas. As que formam as paredes laterais e o tecto estão dispostas longitudinalmente sem que, no entanto, qualquer delas atinja todo o comprimento.
A planta interna, rectangular, mede 1,75 m de comprimento e 1,30 m de largura. A profundidade do depósito é de 78 cm, mas o nível atingido pela água é de, apenas, 52 cm, devido à posição do orifício de escoamento para o exterior. A nascente não é local, mas a água nasce a pequena distância da fonte. É límpida e o caudal elevado.
A porta termina em arco de volta perfeita e mede 1,65 m de altura, ao centro, e 1,22 m de largura. Ao contrário do que acontece com a maioria das fontes de mergulho, a porta possui uma soleira com 60 cm de altura, com a sua face superior a medir 30 cm de largura e levemente inclinada para o interior. Acima do limite superior desta soleira, a porta é contornada por uma moldura frontal com 22 cm de largura e 2,5 cm de espessura.
A cobertura, de duas águas, é formada por sete lajes de granito, três do lado esquerdo e quatro do lado direito, colocadas transversalmente e inclinadas, formando duas águas simétricas. Cada uma das duas paredes laterais é encimada por cornija horizontal moldurada (moldura simples de quarto de círculo côncavo) com 1,56 m de comprimento e saliente 15 cm. Uma outra cornija moldurada situada a uma cota mais elevada que as anteriores, também disposta horizontalmente, situa-se 44 cm acima do limite superior da porta; mede 3,07 m de comprimento, 53 cm de largura e está saliente 16 cm. Apoiadas nas extremidades desta encontram-se, superiormente, mais duas cornijas que, com a inferior descrita, formam um bonito frontão triangular no meio do qual, numa espécie de almofada rectangular de vértices truncados por arestas curvas, se encontra o ano da sua construção, em relevo (1889), e por cima desta, as letras C. M. V. muito pouco legíveis. Julgo que estas letras foram intencionalmente danificadas.
Do depósito, a água passa por um orifício existente na parede lateral para uma caleira de granito que mede 1,00 m de comprimento, 9 cm de largura e 6 cm de profundidade, a qual comunica com uma pia bebedouro com 1,85 m de comprimento, 60 cm de largura e 20 cm de profundidade. Outrora a água passava desta pia para um tanque de lavar roupa todo construído em granito picado e dotado de lavadouros individuais feitos do mesmo material rochoso, do qual ainda existem vestígios no local.
Uma das minhas visitas à Fonte do Senhor ocorreu no dia 2 de Janeiro de 2004 e o que ali fui encontra deixou-me tristemente incomodado. Observei as obras já bastante adiantadas de um novo tanque em construção, de características aberrantes relativamente ao que ali existiu, quer no que se refere à altura, quer no que se refere aos materiais utilizados, à sua morfologia, à sua cor e ao seu funcionalismo. Lamento que tais obras sejam programadas sem que o conceito de “restauro” esteja sempre presente resultado, daí, a contínua degradação de todo o nosso património!...
Foram as águas da Fonte do Senhor consideradas milagrosas?
Na religião primitiva era crença geral que as fontes de água natural escondiam os númens antigos. Este facto explicava as virtudes terapêuticas e outras que as pessoas atribuíam às suas águas. Com o Cristianismo, como referimos oportunamente, procurou-se substituir o génio pagão da fonte por algum santo e, no dizer de Leite de Vasconcelos, O país está cheio de fontes santas, umas ainda com culto vigente, outras já sem culto.
Segundo o Abade de Baçal, em Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, TOMO IX, pág. 96, acreditava-se que a água das fontes estava benta na manhã de S. João (24 de Junho) e na de S. Pedro (29 de Junho), produzindo efeitos curativos em muitas moléstias e antídotos nas feitiçarias.
As tradicionais deslocações às fontes santas e outras de água natural na noite de S. João continua a verificar-se em muitas localidades e para muitas das pessoas que as realizam são costumes de primordial importância a que atribuem a sua saúde e a de toda a família para o decurso do ano.
Quanto à água da fonte que temos estado a descrever, contou-me a Sr.ª Rosa Andrade, que lhe contava a sua avó, que a água da Fonte do Senhor era considerada milagrosa. Na manhã se S. João, antes de nascer o Sol, era costume as pessoas correrem à fonte munidas de todo o tipo de vasilhame, que enchiam com água e levavam para casa para se lavarem. Entre outras doenças acreditava-se que esta água curava as enfermidades de pele.
Conheci a Sr.ª Rosa Andrade fazendo parte de um numeroso grupo de pessoas de Argeriz que comigo trabalhou, durante uma semana, numa campanha de limpeza da Cêrca de Ribas.
Adérito M. Freitas, Id, pp. 73-75.
III
Fonte de Mergulho
criação digital e adaptação: Leonel Salvado
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Localização: Argeriz
Lugar: Bairro do Meio
Altitude: 594 m Longitude: 7º 23’ 05,2’’ W Latitude: 41º 35’ 18,7’’ N
Ano de construção: Desconhecida
Material de construção: Granito equigranular de grão médio com moscovite e biotite, cor amarelo-acastanhada devido à alteração química deste último mineral.
Características gerais: É, na minha opinião, a mais bonita fonte de Argeriz e, possivelmente, a mais antiga. Outrora, esta fonte devia estar totalmente livre. Hoje encontra-se parcialmente incorporada num alto muro de suporte de terras de uma propriedade vizinha actualmente pertencente ao meu caro amigo e ex-colega do Ensino Secundário, António José Barroso Barreira (para mim e para sempre, o Zeca Barroso). Esta fonte manifestava já […] alguns indícios de degradação estando a necessitar de uma intervenção urgente de restauro mas, RESTAURO no verdadeiro sentido da palabvra!... Por acordo com o proprietário, o Serviço de Obras Públicas da Câmara Municipal de Valpaços, mandou demolir e recuar o muro de suporte que continha a fonte, a fim de aumentar a largura da rua respectiva. A fonte foi deslocada cerca de 15 metros, incorporada no novo muro de suporte e mantida na sua ttraça original.
Pelo excelente trabalho realizado, um exemplo a seguir em todas as obras de restauro que, no futuro, venham a ser programadas, expresso, aqui, aos responsáveis pelo projecto e seus executores, os meus sinceros parabéns!...
A planta interna, rectangular, mede 1,20 m de comprimento e 1,02 m de largura. Possui uma profundidade total de 80 cm mas, quando a visitei pela última vez, em Janeiro de 2004, a profundidade de água era, apenas de 40 cm. A água não é, presentemente, utilizada para consumo.
A porta termina em arco de volta perfeita e mede 1,62 m de altura e 1,02 m de largura. Antes do restauro, a entrada da fonte estava fechada por uma porta de chapa de ferro de duas folhas de muito mau gosto, para não fugir à regra […]. A soleira possui um acentuado desgaste, devido ao contínuo roçar dos cântaros durante décadas. Na superfície frontal de uma das lajes, à direita da porta, encontra-se gravada uma figura antropomórfica, que pode representar um Cristo crucificado, característica não encontrada em mais nenhuma das fontes inventariadas. Ao lado desta gravura, dois sulcos verticais que, julgo, constituem a porção visível de uma outra figura outrora ali existente.
A altura total, frontal, é igual a 2,00 m e a largura 2,03 m. Como vemos, esta fonte, quando comparada com muitas outras que temos vindo a descrever, é relativamente pouco alta e pouco larga. Frontal e lateralmente possui uma cornija moldurada de boa talha, saliente 15 cm. Frontalmente, esta cornija acompanha a curvatura do arco superior da porta, do qual dista 22 cm. A sacralização desta fonte é confirmada, na minha opinião, pela presença da figura antropomórfica referida e por um conjunto de três estruturas de granito assentes sobre a cornija descrita e dispostas, respectivamente, em cada um dos extremos laterais e ao centro. Cada uma das duas estruturas ornamentais laterais, pináculos, mede 80 cm de altura e dista, cada uma delas, 57 cm da estrutura central. A sua base é um prisma quadrangular com 46 cm de aresta basal e 12 cm de altura. A terminar superiormente cada um destes pináculos, uma pirâmide quadrangular com 34 cm de altura e faces levemente côncavas. A estrutura central, que termina por uma cruz, mede 90 cm de altura, consta de uma porção basal de secções quadrangulares e que possui, na sua face frontal quadrangular, gravada uma roseta de oito pétalas. A sua porção inferior, que assenta sobre a cornija, é prismática e mede 5 cm de altura e 30 cm de aresta basal. Esta estrutura central mede 39 cm de altura e suporta, por encaixe, uma cruz latina de pontas maçanetadas e cuja altura, fora do encaixe, é igual a 42 cm.
Adérito M. Freitas, Id, pp. 76-78.
B – Pereiro
Fonte de Mergulho
criação digital e adaptação: Leonel Salvado
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Localização: Pereiro
Lugar: À Fonte
Altitude: 796 m Longitude: 7º 24’ 13,6’’ W Latitude: 41º 36’ 03,2’’ N
Ano de construção: Desconhecido
Material de construção: Granito equigranular de grão médio com moscovite e biotite e, por vezes, com leve alteração química deste último mineral.
Características gerais: A planta interna, rectangular mede 1,20 m de comprimento e 1,10 m de largura. A profundidade total do reservatório é de 1,18 m mas, quando recolhi estes elementos possuía, apenas 97 cm de água.
A porta termina superiormente em arco de volta perfeita e está, actualmente, protegida por uma estrutura formada por barras de ferro, tornando possível a visualização de todo o seu interior. Mede 93 cm de altura e 1,10 m de largura, na base. Internamente, um conjunto de lajes paralelepipédicas de granito, colocadas longitudinalmente e justapostas, formam as paredes laterais e o tecto, em abóbada de berço. Não há impostas e, por isso, as duas primeiras aduelas do tecto (saimel), uma de cada lado da abóbada assentam, directamente, sobre as lajes superiores dos respectivos pés direitos. O perfil transversal da aduela fecho da abóbada possui forma trapezoidal e a sua base maior, voltada para cima, mede, apenas, 14 cm. As duas aduelas que limitam o fecho da abóbada possuem, cada uma, 1,50 m de comprimento e 50 cm de largura. A fim de formarem com perfeição, a curvatura da abóbada, estas duas aduelas foram picadas em forma de caleira longitudinal de grande raio. A espessura destas lajes, aduelas, varia entre 13 e 17 cm.
Nas superfícies frontais de cinco das pedras que ladeiam a porta da fonte, estão gravadas nove cruzes, de dimensões não exactamente iguais […]. Na superfície interna da parede posterior, paralelamente à porta, encontram-se gravadas mais duas cruzes, cujo significado ninguém soube explicar-me. Dimensionalmente, estas cruzes são semelhantes às que se encontram gravadas nas cinco superfícies frontais referidas.
Todo o pavimento, em frente e um pouco ao lado da fonte, é formado por lajes de granito. Nestas lajes encontram-se gravadas duas cavidades alongadas, das quais partem dois sulcos rectilíneos, que se cruzam. Nestas cavidades, no início da cerimónia da Reza do Engaranho, é despejada a água de oito púcaros, tirada da fonte, que se escoa através dos referidos sulcos.
Este conjunto de cavidades e sulcos, crê-se, representarem a espada e o livro de S. Bonifácio, Santo Milagreiro cuja imagem se encontra na capela situada poucos metros a W da fonte. Na realidade […] este [S. Bonifácio na imagem da capela de S. Sebastião] suporta um livro e uma espada.
Adérito M. Freitas, Id, pp. 79-81.
C - Midões
Fonte Chafariz
criação digital e adaptação: Leonel Salvado
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Localização: Midões
Lugar: Largo do Rio
Altitude: 338 m Longitude: 7º 22’ 47,1’’ W Latitude: 41º 33’ 59,3’’ N
Ano de construção: Desconhecido
Material de construção: Granito equigranular de grão médio, com moscovite e biotite e nítida alteração química deste último mineral.
Características gerais: Toda construída em granito, esta fonte consta, essencialmente, de uma coluna de secção quadrangular e de um tanque rectangular.
A coluna, que suporta na face voltada para o tanque uma bica dotada de torneira, possui 1,56 m de altura. Os valores das arestas das suas secções horizontais não são sempre os mesmos, pois variam entre um máximo de 53 cm e um mínimo de 43 cm. Esta coluna termina em tronco de pirâmide quadrangular.
O tanque anexo foi, segundo informações recolhidas no local, de muito maiores dimensões. Tanto a sua largura como a sua profundidade foram drasticamente reduzidas com numerosas aplicações de cimento, que o descaracterizaram profundamente e o reduziram a bebedouro para animais e não tanque de armazenamento de água para regadio. Actualmente possui 1,72 m de comprimento, 60 cm de largura e as lajes paralelepipédicas de granito utilizadas na sua construção, possuem uma espessura de 25 cm. O fundo do tanque é côncavo longitudinalmente e a sua profundidade muito reduzida, por aplicação de sucessivas camadas de cimento.
A W da povoação e a uma cota mais elevada, existe uma outra fonte, praticamente abandonada, situada no lugar do Vale do Seixo, cuja água não está a ser aproveitada neste momento e corre livremente ao longo do caminho. Sem terrenos de cultura nem casas nas proximidades, creio que esta água possui todas as condições ambientais para ser de boa qualidade. A estar correcta esta minha hipótese, pena é que esta fonte não seja limpa e a sua água canalizada para uma fonte da aldeia. Porque não, por exemplo, utilizar para tal fim o Marco Fontanário abandonado, situado à beira da estrada e à saída para Vale de Espinho?
Adérito M. Freitas, Id, pp. 89-90.
D – Vale de Espinho
Fonte de Mergulho
criação digital e adaptação: Leonel Salvado
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Localização: Vale de Espinho
Lugar: Bairro da Fonte
Altitude: 355 m Longitude: 7º 21’ 01,3’’ W Latitude: 41º 34’ 44,5’’ N
Ano de construção: Desconhecido
Material de construção: Granito equigranular de grão médio, com moscovite e biotite.
Características gerais: Para não fugir à regra, também a estrutura original desta fonte foi profundamente modificada. Com a utilização de blocos de cimento, a largura da porta foi reduzida de 45 cm. Assim, enquanto que a fonte primitiva era formada, apenas, por blocos paralelepipédicos de granito, que formam as paredes laterais, posterior e cobertura a fonte actual possui também, além daqueles, alguns blocos de cimento, que reduziram a altura e a largura da porta.
A planta interna, rectangular, mede 1,32 m de comprimento e 1,25 m de largura. A profundidade total é de 64 cm mas, devido à posição do orifício de saída, a profundidade de água, no depósito, nunca ultrapassa os 42 cm. A água é abundante, límpida e considerada de boa qualidade.
A posta actual mede 1,00 m de altura, 71 cm de largura e está fechada por uma porta metálica, com moldura de ferro forjado suportando uma placa de chapa de zinco canelado.
Da fonte, a água escoa-se para uma caleira de granito, com 96 cm de comprimento, 7 cm de largura e 3 cm de profundidade. Daqui, passa para uma pia bebedouro com 1,75 m de comprimento, 50 cm de largura e 15 cm de profundidade. Uma parte desta água corre para o exterior e, outra, através de uma tubagem adequada, atinge um tanque de lavar roupa situado a cerca de 150 m de distância.
Ainda em Vale de Espinho, a cerca de 150 metros da Capela para E, existe uma outra Fonte de Mergulho, conhecida por Fonte do Cagalhão, que se encontra em avançado estado de destruição, com as paredes em ruínas formadas por pequenos blocos irregulares de xisto metamórfico. Possui esta fonte, as seguintes coordenadas:
Altitude: 351 m
Longitude: 7º 20’ 56,3’’ W
Latitude: 41º 34’ 26,3’’ N
Tal como no caso anterior, também o ano de construção desta fonte é desconhecido.
A água, informaram-me, era muito fresca no Verão e considerada de boa qualidade.
Contaram-me, ainda, que existiram em Vale de Espinho duas senhoras com o mesmo nome, uma das quais morava nas proximidades desta fonte. Identificavam-nas dizendo: Senhora X ou Senhora Y da Fonte do Cagalhão, sem que isso significasse, para esta última, qualquer ofensa ou insulto!...
Dado o estado de degradação em que se encontra não apresento, desta fonte, nem fotografia nem quaisquer dados descritivos.
Adérito M. Freitas, Id, pp. 91-92.
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