quinta-feira, 7 de outubro de 2010

439.º Aniversário da Batalha de Lepanto


A batalha de Lepanto
Travou-se esta famosa batalha naval no dia 7 de Outubro de 1571, no Golfo de Patras, Mar Jónico, entre uma poderosa esquadra da Liga Santa, comandada por D. João de Áustria e constituída por navios cristãos da República de Veneza, Reino de Espanha, Cavaleiros de Malta e Estados Pontifícios, e uma armada Turca sob o comando de Ali Pashá. É considerada como o maior confronto naval disputado no Mediterrâneo depois da batalha de Actium, travada em 31 Antes de Cristo durante a guerra civil romana que opôs as frotas de Octávio e Marco António. Sucedida a batalha de Lepanto por instâncias da República de Veneza junto do Papa Pio V, sob pretexto de que os otomanos haviam invadido a ilha de Chipre que se encontrava sob domínio veneziano, de imediato o Sumo Pontífice reuniu a referida esquadra, envolvendo os estados cristãos atrás mencionados. Terminou a batalha com uma clara vitória da Liga Santa, vitória essa que representou o fim da expansão islâmica no Mediterrâneo. Encontrando-se Portugal sob o domínio da dinastia filipina, participaram na batalha também portugueses, pelo se trata de uma data comemorativa igualmente portuguesa. Aliás, a Batalha de Lepanto deixou duráveis marcas na tradição oral portuguesa, sobretudo entre a população da costa algarvia.

Existe um estudo muito interessante acerca da Batalha de Lepanto, segundo a tradição oral portuguesa e a versão d’ “O Romanceiro do Algarve de Estácio da Veiga – II”, publicado na revista cultural do Algarve, al gharb, a 8 de Setembro de 2003.

Para conhecer alguns pormenores de interesse historiográfico sobre a Batalha, clique AQUI.

Imagem: http://pt.wikipedia.org Categoria: Batalhas navais

3 comentários:

  1. Como poderia Portugal estar sujeito à dinastia filipina em 1571, se só perdeu a independência em 1580 ?

    ResponderEliminar
  2. Exactamente, isso é algo muito estranho. O que eu sei (mas ainda não consegui encontrar na net documentos sobre isso) é que o Papa pediu ao Rei de Portugal que cedesse algumas das naus Portuguesas para integrarem a sua Armada. Isso foi feito e elas foram determinantes na decisão da batalha graças ao seu poder de fogo que, na altura, não tinha nada que se lhe comparasse. Para se ter uma noção do avanço tecnológico Português na altura, os canhões das nossas naus disparavam a maior distância que a generalidade das peças colocadas nas fortalezas em terra! Essa maior distância e a cadência que conseguíamos impossibilitou a Armada Turca de encontrar uma solução. Mas, lá está, ainda não encontrei testemunhos disso na net...

    ResponderEliminar
  3. Isto corresponde ao que eu sabia.

    ResponderEliminar