Batalha do Salado, numa aguarela de Roque Gameiro
Comemorou-se ontem, o 670.º Aniversário da Batalha do Salado, que é considerada por portugueses e espanhóis como a mais decisiva das grandes batalhas da Reconquista Cristã na Península Ibérica.
“Batalha que se travou nas margens do riacho do mesmo nome, na província de Cádis, em 30 de Outubro de 1340, entre os exércitos dos reis cristãos da Península e os muçulmanos, com desfecho favorável aos primeiros. Terá sido um dos episódios mais importantes da Reconquista. O poeta Luís de Camões fez desta batalha um relato que constitui uma das mais belas passagens de Os Lusíadas.
Os antecedentes da Batalha do Salado começam em 1339, quando o rei muçulmano de Granada invade Gibraltar e assola os territórios cristãos do sul da Península. No ano seguinte, o rei de Marrocos atravessou o estreito com uma frota de 100 navios e entrou vitorioso em Espanha. Para fazer face à prossecução da ameaça muçulmana para norte, D. Afonso XI de Castela pediu ajuda ao sogro, D. Afonso IV, por intermédio da sua esposa D. Maria.
Os dois reis cristãos, anteriores inimigos, conseguiram uma vitória completa graças a uma excelente táctica de combate e boa distribuição das tropas. Após a derrota, o rei de Marrocos fugiu para Algeciras, de onde regressou ao seu reino, e o rei granadino recuou para o seu território.
Graças à vitória cristã nesta batalha travaram-se definitivamente as tentativas de Reconquista da Península pelos muçulmanos. O reino de Granada manteve-se por mais 150 anos mas sem ser uma ameaça efectiva para os reinos cristãos”.
In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-10-30].
Disponível na www:
Imagem: http://roquegameiro.com.sapo.pt/TP%200%200%20Alfredo/TP00%20QuadrosHP.html
Veja o videoclip que pretende ser uma recriação de pormenores alusivos à Batalha do Salado
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