O paleontólogo português Octávio Mateus foi o responsável pela descoberta do primeiro fóssil de dinossauro em Angola. O "saurópode", reconhecido esta semana pela comunidade internacional de paleontologia, foi baptizado de " Angolatitan adamastor", em homenagem às expedições portuguesas no continente africano.
A investigação, que vem desde 2005 e culminou com a importante descoberta, foi a primeira deste tipo em Angola em mais de 50 anos, já que o país sofreu durante muito tempo com a guerra civil.
A espécie encontrada, um "saurópode", viveu há mais de 90 milhões de anos na África subsariana. Conhecido pelo porte físico imponente, chegando a medir mais de 13 metros de comprimento, este gigante herbívoro foi encontrado ao lado de dentes de peixes e tubarões, no que seria o leito de um mar, levando a crer que o animal terá sido arrastado para as águas e dilacerado por tubarões primitivos.
Octávio Mateus, líder do projecto "PaleoAngola", investigador da Universidade Nova de Lisboa e responsável pelo museu da Lourinhã, afirmou que a maior dificuldade que a sua equipa de investigadores enfrentou durante as expedições foi na obtenção de recursos. "Não tivemos problemas com minas terrestres nem com segurança", disse com alguma ironia, uma vez que não recebeu apoio financeiro de Portugal para a sua investigação.
O especialista em "saurópodes", Matthew F. Bonnan, da Universidade de Western Illinois, não esteve envolvido na expedição, mas ficou "radiante" com a descoberta do grupo "PaleoAngola", acrescentando que a descoberta poderá ser útil para os cientistas perceberem como os saurópodes se adaptavam a diferentes ambientes.
"A paleontologia está cada vez mais global", disse Matthew F. Bonnan. "Isso dá aos cientistas uma melhor perspectiva da evolução dos dinossauros", acrescentou.
Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1808280
A investigação, que vem desde 2005 e culminou com a importante descoberta, foi a primeira deste tipo em Angola em mais de 50 anos, já que o país sofreu durante muito tempo com a guerra civil.
A espécie encontrada, um "saurópode", viveu há mais de 90 milhões de anos na África subsariana. Conhecido pelo porte físico imponente, chegando a medir mais de 13 metros de comprimento, este gigante herbívoro foi encontrado ao lado de dentes de peixes e tubarões, no que seria o leito de um mar, levando a crer que o animal terá sido arrastado para as águas e dilacerado por tubarões primitivos.
Octávio Mateus, líder do projecto "PaleoAngola", investigador da Universidade Nova de Lisboa e responsável pelo museu da Lourinhã, afirmou que a maior dificuldade que a sua equipa de investigadores enfrentou durante as expedições foi na obtenção de recursos. "Não tivemos problemas com minas terrestres nem com segurança", disse com alguma ironia, uma vez que não recebeu apoio financeiro de Portugal para a sua investigação.
O especialista em "saurópodes", Matthew F. Bonnan, da Universidade de Western Illinois, não esteve envolvido na expedição, mas ficou "radiante" com a descoberta do grupo "PaleoAngola", acrescentando que a descoberta poderá ser útil para os cientistas perceberem como os saurópodes se adaptavam a diferentes ambientes.
"A paleontologia está cada vez mais global", disse Matthew F. Bonnan. "Isso dá aos cientistas uma melhor perspectiva da evolução dos dinossauros", acrescentou.
Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1808280
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