Tivemos conhecimento de que se prefigura, para breve, no âmbito das comemorações do I centenário da República, a publicação de um Álbum em BD intitulado ”Res Pública” da autoria do nosso estimado “visitador” Jorge Miguel, o qual teve a amabilidade de levantar ligeiramente o véu que encobre o seu louvável projecto, perante os habituais mirones, de entre os quais nos incluímos, do seu blogue “Falta apagar o lápis”, e regalar-nos com um esboço que é um simples fragmento do projecto, mas daqueles de “fazer crescer água na boca”. Estando o Clube de História da Escola Secundária/3º Ciclo do Ensino Básico de Valpaços envolvido de corpo e alma nas actividades que esta instituição de ensino e educação tem vindo a levar a cabo através do Departamento de Ciências Sociais e Humanas e do Grupo Disciplinar de História, é com grande prazer e simpatia que decidimos revelar publicamente os nossos votos para que o Jorge Miguel concretize mais este seu objectivo, que é o de divulgar, com sucesso, o “Res Pública” em Outubro no festival do Amadora BD.
Já me rebaptizaram :) (Jorge Miguel)
ResponderEliminarPelo resto obrigado pela divulgação. Queria só dizer que "Res Publica" é uma locução latina que quer dizer "coisa do povo" e que está na origem da palavra "república". Quando se pensa no que está acontecendo actualmente no nosso país parece que a "coisa" está cada vez mais sob domínio de alguns privados privilegiados. A menina da rua que sorria a todos e que nasceu em 1910 acaba por se tornar uma prostituta de luxo só para alguns. :(
Um abraço
A nossa penitência pela gafe que cometemos, que já tivemos o cuidado de rectificar! Entendemos a indignação do Jorge Miguel, até porque por estas terras é costume dizer-se ser preferível uma chapada na cara à troca do nome. Quanto à origem institucional e etimológica de "res publica", que anunciámos como o título do esperado álbum, mas que também indevidamente acentuámos de forma heterodoxa (2ª gafe)agradecemos a achega do Jorge Miguel quanto ao seu significado original. Mas quanto a isto, cumpre-nos assegurar que sempre cumprimos com a nossa obrigação, enquanto professores de História, nas actividades que na Escola Secundária de Valpaços desenvolvemos,no mesmo âmbito das Comemorações do I Centenário da República em Portugal, com a colaboração de Fernando Rosas (mais na sua qualidade de historiador do que de político)e onde tivemos a preocupação de assegurar que a República é uma realidade em muitos aspectos esvaziado do seu sentido original, o que equivale a dizer que foi a má republicanização do país, a própria adulteração da ideologia republicana que conduziu às primeiras desilusões por parte de muitos homens com certas responsabilidades políticas e à perda da inocência de muitas meninas de rua nascidas em 1910 e até das gerações posteriores, de que se fizeram eco algumas produções televisivas focadas na exploração desta realidade durante o Estado Novo.
ResponderEliminarReafirmando as nossa desculpas, reafirmamos ainda para o Jorge Miguel os mesmos votos de sucesso para o Res Publica.
Com os nossos melhores cumprimentos