sábado, 10 de julho de 2010

Há 911 anos



A 10 de Julho de 1099, um Domingo, expirava, no seu leito de morte num dos aposentos do castelo de Valência, El Cid, o Campeador, um nobre e temerário guerreiro espanhol que no século XI, altura em que a o território da Península Ibérica era disputado por reinos rivais de cristãos e muçulmanos, logrou cometer feitos militares que se tornaram lendários. O seu verdadeiro nome era Rodrigo (ou Ruy) Díaz de Vivar, e nasceu cerca de 1043 em Vivar ou Bivar, uma aldeia situada perto da cidade espanhola de Burgos, em cuja catedral repousam os seus restos mortais, bem como os de sua segunda esposa, D. Ximena Dias de Oviedo. Era filho de D. Diego Lains, senhor de Bivar, e de D. Teresa Nunes da Maia, filha de Nuno Álvares da Maia, Senhor das actuais terras portuguesas do Entre Douro e Minho que viriam a integrar o Condado Portucalense, e de D. Gontronde Gutierrez. Trata-se de uma figura imortalizada ao logo dos tempos, desde os finais da Idade Média, pela literatura épica espanhola – o Cantar de mio Cid, poema anónimo dos começos do século XV –, até à actualidade, pelo cinema – a produção ítalo-norte-americana El Cid, de 1961, dirigida por Antonny Mann, com Burt Lancaster a encarnar o herói -, e até por alguns jogos electrónicos, ao gosto das gerações mais recentes – o Age of Empires II: The Conquerors. Em Burgos, no ano de 1955, foi erguida em sua homenagem uma imponente estátua em bronze, obra de Juan Cristóbal González Quesada, que apresentamos na imagem.


• Para aceder a um breve resumo da biografia (versão em castelhano) de «El Cid», clique AQUI!

• Para visualizar um vídeo em homenagem a «El Cid», clique AQUI!

Imagem: http://enunlugardelared.wordpress.com/2009/01/07/el-cid-historico/

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