domingo, 11 de julho de 2010

Há 182 anos



A 11 de Julho de 1828, D. Miguel, o sétimo dos nove filhos de D. João VI e de Carlota Joaquina, e  terceiro varão, foi aclamado rei de Portugal no Palácio da Ajuda, em Lisboa, passando a ser o 31.º monarca português, figurando com a designação de D. Miguel I. Regressou a Portugal, após quatro anos de exílio em Viena de Áustria, a seguir à morte de D. João VI, para assegurar a continuidade dinástica por via do seu casamento com a sobrinha, D. Maria da Glória, em favor da qual o pai, D. Pedro, já imperador do Brasil, abdicava do trono. Pelo convénio, durante a menoridade de D. Maria da Glória a regência seria exercida pela infanta D. Isabel Maria. D. Miguel. A tudo anuiu D. Miguel que não hesitou em jurar a Carta Constitucional outorgada à Nação pelo irmão. Mas após a realização dos esponsais e a garantia de que tinha sido nomeado pelo irmão, D. Pedro IV, seu lugar-tenente em Portugal, dissolveu as Câmaras e, abolindo a Carta Constitucional, fez-se aclamar em Cortes como rei absoluto. Foi nessa qualidade que reinou durante quase seis anos, num ambiente de grande agitação militar que arrastou o país para a guerra civil sujeitando as populações a uma nova vaga de terror e destruição que pareceu tornar-se endémica (desde o início das invasões francesas) até à Convenção de Évoramonte, assinada em 26 de Maio de 1834 que representou a capitulação das forças miguelistas perante as vantagens alcançadas pelo exército liberal. D. Miguel abdicava do trono e era reconduzido ao exílio. Era o fim da Monarquia constitucional em Portugal e a instauração definitiva do regime liberal e constitucional.
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Imagem: http://www1.ci.uc.pt/artes/6spp/j1.html

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